V.I.L. - DdB Drops

Ni qui...

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terça-feira, novembro 21, 2006
 
Tudo o que acontece na Bahia é culpa do Senhor do Bomfim, de ACM ou de uma virose!

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quinta-feira, novembro 16, 2006
 
Chique é beber água em taça de champagne!

(todos os outros copos estão sujos...)

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Estava atualizando minha página no orkut e lembrei uma amiga minha de umas fotos que ela tinha me prometido.

(Ela também, a long time ago, numa galáxia distante, havia dito qualquer coisa sobre uma fita de vídeo. Bom, outro amigo também me prometeu uns bombons de cupuaçu e nada. E o que trocou o pano do spfc autografado e ainda não deu a parte dele?)

Ela respondeu que estava mandando - pareceu ctrl C + ctrl V da anterior resposta à mesma pergunta - e resolvi aguardar. Ni qui chegam as fotos.

Várias fotos, do tempo da faculdade, da Vila, de SSA, dos tempos dos aniversários no South Shore paulista. Numa delas, na FCDS, Chico Freire, Marcelo Marsaioli e eu seguramos um jornal com uma manchete do Ca-man-du-caia e vestimos camisas dos Malucos do Direito. Eu ainda tinha cabelos, portava um "celular" StarTac e "vestia" óculos de grau enormes, parecendo uma coruja.

Essa foto de nós três me remeteu a umas fotos de um dos álbuns dos Beastie Boys.

The Beastie Boooooooooooooooooooooooooooooys...

Eles fizeram um show no Brasil em 95 e eu sempre me arrependi de não ter ido. Coisas da vida.

Mas...

Dias desses, no carro, ouvi que os ingressos para os shows deles em Sampa já estavam esgotados. E que só restavam ingressos para rj e Curitiba. Hum...

Consultando o calendário, percebi que o show em Curitiba aconteceria três dias depois do casamento do Barata em Santos. Hum...

Eu não estava mesmo adiando uma reunião em Curitiba? Hum...

Bom, deixando para outro dia toda a epopéia que antecedeu a saída para o show, resumo que... saí para o show.

Agendado para o show começar às 19h, exatamente nesse horário eu e Deus partíamos de Capão Raso em direção ao outro lado da cidade. Sem nenhuma noção de Curitiba, mas de carro e com um mapa ao lado.

Depois somente uma conversão errada, de defender a Mãe do meu Amigo - afinal, o carro DELE foi xingado, não eu - e de aproximadamente 50min, chegávamos na Pedreira Leminski.

No caminho eu ía pensando sobre o show que eu havia perdido há mais de 10 anos e o show que eu poderia estar perdendo. Juro que, no frio curitibano, eu suava. Juro que pensei em chegar no pico, constatar a "perca" do show e retornar para assistir ao clássico coritiba x n-a-u-t-i-c-o no Estádio Couto Pereira.

Bom, para minha "felicidade", só a Nação Zumbi havia tocado. "Felicidade" por que Nação é um puta show e perde-lo é foda. Mas eles sempre tocam aqui por riba.

Bom, resolvi reconhecer a área e fui levado para uma barraquinha de camisas da Nação. Bom, pelo menos uma lembrancinha. Estou eu lá, provando a dita cuja, quando me aparece uma figura conhecida. Figura conhecida em Curitiba?

"Tu não é o Binho? Como vai? Leonel".

Não é foda eu sair atrasado para o show da minha vida e lá encontrar um brother do South Shore que eu não via há mais de 10 anos?

The Beastie Boooooooooooooooooooys...

Telefones e abraços devidamente trocados, voltemos para o show.

Passaram outras bandas - DJ Shadow, Patti Smith, Yeah Yeah Yeahs -, mas eu estava lá por único motivo. The Beastie Boooooooooooooooooooooooys...

Lá pelas tantas, entra um mano no palco de paletó-e-gravata/costume/suit & tie ou, como aprendi noutro dia, business suit. O mano entra no palco, seu paletó é retirado, ele arregaça as mangas e lança um Tom Sawyer nas picapes.

E começa o show. O SHOW!

Los Tres Amigos vêm na seqüência e lançam A SEQÜÊNCIA. PHOODDA.

E não é que os três vêm de suit & tie também? Aliás, vêm e vão, pois terminam o show ainda vestidos. Só Mike D tirou o paletó; AdRock e MCA continuam íntegros até o fim.

Pois é. Os caras já estão "fisicamente" "velhos". MCA, por exemplo, cheio de cabelos brancos. Mas continuam curtindo. AdRock, por exemplo, continua de boné. Mas dessa vez foi um chapéu social.

Ou seja, só estão "fisicamente" "velhos".

Aí eu comparo aquela foto que veio pelos Correios com o show dos Beastie Boys.

Ver todas as fotos, mas especialmente aquela, me mostrou mais uma vez que devemos saber envelhecer. Que não podemos nos esquecer do passado, que devemos sempre, sempre, sempre lembrar dos momentos pelos quais passamos, sejam ruins (como lição) ou bons (como conquistas). Que devemos guardar no coração e na memória todos os amigos.

Porra, ir ao show dos Beastie Boys, um dos melhores da minha vida, reencontrar um amigo das antigas e presenciar uma banda que presenciou minha vida foi FANTASTIC!.

Porra, ver fotos OLD SCHOOL e rever amigos, que presencia(ra)m minha vida e alguns dos melhores momentos da minha vida, foi igualmente FANTASTIC!

Ou diria, hum... DELICIOUS?

Ouçam TODOS os álbuns dos Beastie Boys neste fds. De preferência organizando seus álbuns de fotos...

P.S.: ver aquelas fotos também me fez pensar em outras coisas. Mas depois eu escrevo.

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quarta-feira, novembro 08, 2006
 
"MENOR CONTO DE FADAS DO MUNDO!

Era uma vez um rapaz que perguntou a uma linda garota: ´Você quer se casar comigo`?

Ela respondeu: ´- Não`!

E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, jogou futebol, conheceu muitas outras garotas, visitou muitos lugares, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava grana, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e ninguém mandava nele.

A moça teve celulite, varizes, os peitos caíram e ficou sozinha".

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domingo, novembro 05, 2006
 
Billy Cristal: "Mulheres precisam de uma razão para trepar e os homens, de um lugar".

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Jerry Lacy: "Mulheres são bem simples: entendem tudo com um tapa".

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Glenn Ford: "Estatísticas mostram que existem mais mulheres no mundo que qualquer outra coisa - exceto insetos".

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Aaron Eckhart: "Mulheres: bonitas ou frígidas, por dentro é tudo igual".

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Aaron Eckhart: "Não confio em nada que sangra durante cinco dias e não morre".

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Jairo Bouer: "Trinta anos depois que a gente consegue derrubar essa droga de mito de virgindade, me vem uma fulana que resolve costurar o hímem? Como se isso fosse atestado de bons antecedentes"!

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Quero ir a Cabo Polonio, no Uruguay.

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"A Bahia ainda é assim: Personagens antigos sobrevivem nas ruas da cidade

O som do triângulo que anuncia a venda de tabocas cedeu lugar aos gritos dos ambulantes nas sinaleiras da capital baiana. A prática de comercializar acarajé de porta em porta foi trocada pelos tabuleiros armados em calçadas e praças. Os amoladores de facas e tesouras, porém, resistem ao tempo e, em alguns bairros mais antigos de Salvador, abandonaram as gaitas e aderiram aos banquinhos.

Na década de 50, quando escreveu o clássico A Bahia Já Foi Assim - na época, Salvador era conhecida como Cidade da Bahia - , a pesquisadora Hildegardes Vianna já prenunciava a extinção desses personagens quase mitológicos das ruas da capital. No entanto, nem todos eles, 50 anos depois, desapareceram das esquinas. Disfarçados e repaginados pela necessidade de mercado, vendedores e prestadores de serviço que parecem saídos de algum romance provam que, de certa forma, a Bahia ainda é assim.

Vendedores de café em carrinhos e as senhoras que comercializam mingau ainda habitam a cidade em pleno século XXI. Eles podem ser encontrados de manhã bem cedo em locais onde a movimentação é grande. Estão no Comércio, na Praça Dois de Julho, Avenida Sete, Estação da Lapa e Graça. É lá que encontram os seus compradores, sempre apressados para ir ao trabalho ou à escola.

Dos lambe-lambes que existiam na Salvador antiga, restam apenas dois. Um ainda tira fotografias em preto e branco na Praça da Inglaterra, no Comércio, Cidade Baixa. O outro fica um pouco mais acima, na Praça da Piedade, na Cidade Alta. Os lambe-lambes perderam fregueses para os boxes de shopping centers, que fazem foto 3x4 com câmera digital, melhoram a imagem no photoshop e entregam ao cliente em 10 minutos. Esses homens com máquinas que parecem retiradas de algum filme de Charles Chaplin, hoje em dia servem de modelo para fotógrafos e turistas que querem registrar os personagens de outrora.

Os carregos e mudanças feitos em carroça foram trocados pela rapidez dos caminhões. Mas as prosaicas carroças ainda podem ser encontradas em cidades do interior e até mesmo no subúrbio da capital, onde a tecnologia avança a passos lentos.

Alguns comerciantes procuraram se adaptar à nova forma de mercado e adotaram um modelo de abordagem mais agressivo para emplacar seus produtos. Vendedores de tabocas, por exemplo, deixaram de recorrer ao barulho do triângulo para anunciar, aos berros, a venda da iguaria. Um pacote com quatro unidades sai por R$ 1,00.

Os comerciantes tradicionais, no entanto, também podem ser encontrados, vez ou outra, em algumas ruas da cidade. Geralmente passam pelo final da tarde em locais como o Barbalho, o Subúrbio Ferroviário, Largo de Roma, Ribeira e o Santo Antônio Além do Carmo, no Centro. Chamam a atenção com os trinlinlins de seus instrumentos.

No Comércio, os amoladores de faca e tesoura não precisam gritar para ser vistos. Eles ficam parados, nas calçadas, com máquinas manuais raramente encontradas nos dias de hoje em lojas de equipamentos especializados. Oferecem o serviço a R$ 3,00 e R$ 3,50 e os clientes são formados por manicures, açougueiros e idosas.

Os amoladores ficam à espera de clientes, que aparecem durante todo o dia. “Veja se a senhora quer uma ponta mais fina do que esta”, pergunta Teotônio da Horta Mendes, que trabalha amolando objetos desde a década de 70. A tesoura é da aposentada Cecília Sestelo. Moradora da Barra, ela foi até o Comércio pagar contas e aproveitou para realizar o serviço na sua tesoura, que tem mais de 30 anos.

“As tesouras produzidas hoje m dia não são mais como as de antigamente. Antes, eram fabricados produtos mais fortes. A minha é um exemplo disso. Até hoje uso ela para cortar roupas, preciso apenas amolar”, afirma a senhora, que costura para as netas, sobrinhas e filhas.

Cecília Sestelo afina a ponta da tesoura com intervalos de seis meses, mas é a primeira vez que procura os serviços de Teotônio, que começou com o ofício porque cansou de trabalhar como pedreiro, marceneiro e eletricista.

A profissão foi passada de pai para filho e seu Teotônio, atualmente, trabalha com Emerson Almeida Mendes, 30, Uilson Almeida, 39, e Ulício Almeida, 42. Eles chegam à Avenida Estados Unidos por volta das 7 horas da manhã, de segunda a sexta-feira. Sentam, manuseiam o esmeril - máquina usada para o reparo dos objetos - e testam o resultado da amolação em flanelas.

Os três seguiram a profissão do pai devido à falta de oportunidade no mercado de trabalho. Chegaram a completar o segundo grau e a realizar outras atividades, mas acabaram do mesmo jeito que Teontônio. A profissão não garante remuneração ideal, mas, pelo menos, é suficiente para pagar as despesas de cada um.

A quantia arrecadada eles não revelam. Também não sabem quantificar quantos objetos amolam diariamente. “O número de clientes varia muito. Em alguns dias, o movimento é muito intenso. Já em outros, é desanimador”, informa Emerson Almeida Mendes, que completa: “No Brasil não há emprego, há trabalho. Como não tive muitas oportunidades, acabei seguindo o meu pai e vamos nos virando com o que conseguimos fazer e lucrar”.

Quem também resolveu seguir os passos da tia foi Aline Santos de Oliveira, 28. Desde os sete anos ela vai para a Graça quase todos os dias para comercializar mingau em um tabuleiro, fortalecendo uma tradição que começou há mais de 60 anos, com mulheres que ofereciam o alimento de bairro em bairro na capital baiana.

Alice sai todos os dias de casa, em Vista Alegre, às 5 horas. Alcança a Graça às 6, onde monta o tabuleiro em frente ao uma clínica e comercializa mingau de tapioca, aveia, milho-verde e mungunzá. Ela leva três panelas grandes com a fumegante mistura e vende cada copo de 200 ml por R$ 1,00.

Assim, ajuda no sustento da família com o dinheiro que ganha com seu trabalho, mas lamenta a queda nas vendas. Clientes ainda há, mas o número de senhoras que vendem o alimento cresceu em toda a cidade, segundo Aline Santos de Oliveira. “Há alguns anos tivemos de reduzir a quantidade de mingau porque começou a sobrar nas panelas. Muita gente passou a vender também e os clientes foram se dispersando”.

Quem também levanta cedo para ir às ruas de Salvador são os vendedores de café. Eles saem da cama antes das 5 horas para fazer o café que será levado para as avenidas e esquinas nos carrinhos feitos de madeira. As opções são variadas: tem café com leite, puro, sem açúcar e até chocolate. “Resolvi vender chocolate porque a procura também é grande. Tenho que me adequar às mudanças e oferecer outros produtos”, destaca Gerles Ramos da Silva, de 45 anos, vendedor de cafezinho há mais de 10".

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sábado, novembro 04, 2006
 
"Xarope": R$2,50;
Assado de boi: R$5,50;
Almoçar no "Cai Duro", ao lado da Fonte Nova, ser chamado de Santista e ouvir as novidades da série C do Campeonato Brasileiro...

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