V.I.L. - DdB Drops

Ni qui...

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quarta-feira, fevereiro 23, 2005
 
"Começou aquele período insuportável que vai do carnaval até o reveillon"...

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quarta-feira, fevereiro 09, 2005
 
Cheiro de Salvador mistura xixi, lança-perfume e churrasquinho.

Quando o sol começa a aparecer, um forte cheiro de sabão se alastra pelas ruas de Salvador. São os 20 carros-pipa e os 1.468 agentes de limpeza que a prefeitura mobiliza para levar embora as mais de 260 toneladas de lixo produzidas diariamente no Carnaval baiano.

Antes disso, porém, milhares de outros cheiros infestam a cidade. Começando na concentração dos trios elétricos no circuito Barra-Ondina, perto do Farol, não há como escapar da fumaça dos motores dos caminhões.

"Às vezes incomoda, dá falta de ar e atrapalha a vista também", disse a dona-de-casa Rosemeire dos Santos, 36 anos, que trabalha como cordeira neste Carnaval -- ou seja, ajuda a manter a corda em volta do trio elétrico, protegendo o público pagante.

Mais na frente, atravessando um dos blocos superlotados, os odores vão desde o proibido lança-perfume, que é cheirado em lencinhos amarrados nos pulsos ou nos próprios abadás, passando pela cerveja e o inevitável suor.

Já de madrugada, quando os foliões começam a dispersar dos trios e a trançar as pernas pelas ruas, muitas delas tomadas pelos ambulantes vendendo churrasquinho e batidas, o mais comum é ver a cidade se transformar em um mictório ao ar livre. São homens e também mulheres que acabam se aliviando pelas vias, sem nenhum pudor.

"É um horror, todo mundo mija no chão. Eu até já tentei, tirei a roupa e tudo, mas não consegui, tive que procurar um banheiro mesmo", disse a doméstica Katia Maria Marques da Silva, 34 anos, também trabalhando como cordeira.

Para Fátima Sampaio, técnica da Limpurb (Empresa de Limpeza Urbana de Salvador), "é uma questão de cultura, já faz parte o uso de qualquer local para as necessidades. A prefeitura faz sua parte, disponibilizamos os sanitários bem perto dos foliões, mas é muito difícil. Seria necessário uma campanha para reverter esse quadro."

Segundo Fátima, a prefeitura coloca 913 sanitários químicos por toda a cidade -- 309 masculinos e 604 femininos. No circuito Barra-Ondina, com cerca de cinco quilômetros, são 332 sanitários. No percurso de Campo Grande, 430 sanitários.

Mas enquanto o cheio forte de urina acorda o folião mais desligado, um perfume de desinfetante e banheiros limpinhos têm um lugar certo no Carnaval baiano: os disputados camarotes.

No Expresso 2222, por exemplo, que tem entre os patrocinadores marcas de produtos de limpeza, os toaletes têm decoração especial e continuavam perfumados e limpos até o fim da festa de segunda para terça-feira, lá pelas 5h.

Ao mesmo tempo, enquanto DJ Marky animava a pista de dança, dois funcionários passavam sem parar um rodo molhado no chão, desviando dos foliões no ritmo inusitado da música eletrônica, em pleno Carnaval da axé music.

"Os caras ficam limpando freneticamente. Se cai alguma coisa no chão, vem alguém na hora e limpa tudo. Impressionante", disse Gustavo Dória, supervisor da lan house instalada dentro do camarote. "O problema é na saída, depois de ficar 12 horas aqui dentro. É um chorume total."

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terça-feira, fevereiro 08, 2005
 
Descobri o fim das brigas por causa dos Filhos de Gandhi!
As namoradas sempre arrumam confusão quando surge o assunto.
É fácil: elas saem nas Filhas da Gandhi, a versão feminina do bloco.
E ao invés de turbantes, burkas...

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quinta-feira, fevereiro 03, 2005
 
Acreditam que o carnaval começou ontem e só bebi uma até agora?

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terça-feira, fevereiro 01, 2005
 
Tudo na vida tem horas boas e ruins. A gente deve curtir e prolongar as horas boas. Mas se a gente abandona tudo na hora ruim, significa que não vale a pena consertar tudo para que a hora boa volte.

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